terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pais brasileiros se preocupam mais em bloquear redes sociais que pornografia


Levantamento feito entre março e agosto pela Kaspersky Lab indica que os pais brasileiros são os que mais se preocupam com o acesso de seus filhos às redes sociais. A categoria lidera com 57,84% das tentativas de acesso – mais que o dobro do que os bloqueios de sites de pornografia e conteúdo erótico. 

Em comparação com os demais países listados na pesquisa, o índice de alertas é três vezes maior que a média mundial (15,67%). As estatísticas foram geradas com base nos alertas de bloqueio da ferramenta Parental Control – função que não vem ligada na configuração padrão do produto, que precisa ser ativada manualmente pelos pais. 

Quando selecionada, oito tipos de sites são automaticamente bloqueados: pornografia; download de software ilegais, drogas, violência, armas, jogos de azar e páginas com palavrões e de servidores de proxy anônimos. As opções “redes sociais” e “compras online”, integrantes da classe de sites que podem ser bloqueados se necessário, aparecem na lista das 10 categorias mais vetadas pela ferramenta: em segundo (15,67%), e em nono (1,24%), respectivamente.

As estatísticas mostram também que as crianças brasileiras têm bom índice de conhecimento técnico, pois 2% dos alertas são provenientes de tentativas de acesso a servidores de proxy anônimos, categoria que aparece em quarto lugar com 2%.

Mensalmente, a KSN registra 60 milhões de tentativas de acesso a sites inadequados. As redes sociais são responsáveis por 16 milhões de alertas por mês, seguido de perto pelas tentativas de acesso a "software ilegal", com 14,3 milhões de bloqueios.

Fonte: Olhar Digital

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