Uma reclamação comum entre os donos de smartphones e tablets é a constante presença de manchas de dedos na tela. De acordo com o site Mashable, isso deve acabar graças a uma pesquisa feita por cientistas da Fraunhofer Institute for Interfacial Engineering and Biotechnology, na Alemanha.
A tecnologia consiste no uso do dióxido de titânio (uma substância amplamente encontrada em filtros solares, corantes alimentares, cosméticos e tintas) como um meio de eliminar os micro-organismos e a camada de “sujeira” que eles deixam na superfície em que ficam – o que acaba formando as manchas que vemos no display.
Como funciona
Quando as moléculas de dióxido de titânio são expostas à luz solar, elas iniciam uma reação química que gera radicais livres, os quais penetram nas paredes celulares das bactérias e fungos, danificando o seu DNA.
Para testar como esse componente químico funciona fora dos laboratórios, a equipe de pesquisadores revestiu algumas cadeiras de plástico (aquelas usadas em jardim) com o dióxido de titânio e deixou outras amostras sem qualquer proteção.
Ao longo de dois anos, os cientistas borrifaram uma mistura de bactérias, musgos, algas e fungos sobre ambos os grupos de assentos e o deixaram ao ar livre. O resultado foi que as cadeiras não protegidas reuniram uma camada de sujeira difícil de ser limpada, enquanto os assentos com dióxido de titânio permaneceram com o aspecto limpo e branco.
Novas pesquisas
Agora, os engenheiros trabalham no desenvolvimento de tintas dotadas dessa substância para paredes exteriores e em revestimentos de dióxido de titânio para vidros – que poderiam ser usados em dispositivos com telas sensíveis ao toque.
Contudo, essa tecnologia ainda tem alguns inconvenientes, como a necessidade de permanecer pelo menos uma hora sob a luz solar para ser ativada. Embora ainda tenha suas limitações, a técnica tem um grande potencial de mercado caso seja aprimorada.
Fonte: TecMundo
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