A renúncia de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, à sua cidadania norte-americana causou uma reação bastante negativa entre os senadores dos Estados Unidos. Os políticos acreditam que a ação do jovem é uma tentativa de evitar o pagamento de impostos cobrados sobre as ações que ele possui da rede social, chegando a propor que ela seja banido para sempre do país.
“É desagradável que minha escolha pessoal tenha levado a um debate público, baseado não em fatos, mas em especulações e informações desencontradas”, declarou Saverin à Forbes. Segundo ele, sua mudança para Cingapura ocorreu simplesmente devido a interesses pessoais e profissionais. “Eu paguei e vou continuar pagando qualquer imposto sobre tudo o que ganhei como cidadão norte-americano”, complementou.
Na última quinta-feira (17 de maio), os senadores democratas Chuck Schumer e Bob Casey anunciaram a criação de uma lei chamada “Ex-PATRIOT” (um trocadilho entre o Ato Patriota e a palavra expatriação). O ato presume que qualquer pessoa que possua renda média de mais de US$ 2 milhões ou que tenha acumulado mais de US$ 148 mil em impostos nos últimos cinco anos só deixaria o país para se safar de ter que pagar o que deve ao governo.
Caso o acusado de tais atos não consiga provar que é inocente das acusações, seus investimentos futuros no país vão ser taxados de maneira mais agressiva. Os políticos vão além, exigindo que Saverin seja proibido de entrar no país novamente para que isso sirva como um exemplo para outros empresários.
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