Imagem Ilustrativa |
Os dados foram divulgados ontem e trazem outro número, no mínimo, intrigante. Os maiores compradores de pirataria, vejam só, são os consumidores das classes A e B. De acordo com a pesquisa, os brasileiros do topo da pirâmide aumentaram em dez pontos percentuais a compra dos produtos piratas. No ano passado, 47% disseram que compraram piratex. Agora foram 57%. Entre os consumidores da classe C, 52% disseram ter adquirido um falsiê. A menor proporção ficou entre o pessoal das classes D e E (44%). Com dinheiro ou sem dinheiro na conta bancária, “o preço mais em conta” segue como a principal justificativa dada para a compra dos genéricos.
A desculpa de que os piratas são mais fáceis de serem encontrados aparece em segundo lugar, empatada com a de que os genéricos ficam disponíveis antes dos originais. O governo federal estima que a pirataria provoca um prejuízo de cerca de R$ 30 bilhões em impostos por ano. Também reduz a geração de dois milhões de postos formais de trabalho. Quem compra o produto falsificado tem consciência sobre a prática ilegal e os prejuízos. Entre os entrevistados, 78% acham que a pirataria alimenta a sonegação de impostos. Já 74% falaram que a prática prejudica o comércio. E 61% concordaram que ela causa desemprego.
CDs (81%) e DVDs (76%) continuam os campeões de compras. Depois vêm as roupas (11%) e os óculos (10%). Seguindo com a lista de preferências aparecem os calçados, bolsas e tênis (7%). Com os mesmos 7% vêm os equipamentos eletrônicos e os relógios. Entre as classes A e B, depois da dupla CD/DVD, a preferência é pelos brinquedos. Mas, eles nem sempre são garantia de diversão e podem machucar as crianças.
Fonte: Portal DN Online
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