Ele começou como goleiro, passou a supervisor e hoje é presidente e o torcedor mais apaixonado - senão o único - do Força e Luz, clube que atualmente dedica suas atividades apenas às categorias de base e ao futebol feminino. Ranilson Cristino Ferreira, que completará 66 anos no próximo dia 12 de setembro, tem uma vida ligada ao futebol. Foi através deste esporte que ele viveu alguns de seus momentos de maior alegria, conseguiu seu primeiro emprego - na companhia de energia do estado, hoje Cosern - e que atualmente mantém uma íntima relação com jogadores e dirigentes de vários clubes de todo o Rio Grande do Norte. Ranilson Cristino é tão apaixonado por futebol que poderia montar um time dentro da própria casa, já que tem nove filhos e nada menos que 14 netos. "Só de neto eu tenho um time e mais três reservas", brinca.
Tendo defendido apenas o Força e Luz como jogador profissional, Ranilson hoje se mostra um apaixonado pelo time. Em entrevista ao Poti no campo do conjunto Pajuçara, onde mora, o ex-goleiro fez questão de vestir a camisa que estava guardada no armário há quase 40 anos. Presidente do clube, ele mantém - com a ajuda de algumas pessoas - suas atividades como time profissional em dia com as federações Norte-Riograndense (FNF) e Brasileira (CBF) de futebol. Provas de amor ao clube do coração não faltam. Até a casa onde morava em Mirassol teve que ser vendida para saldar dívidas do clube, fato que orgulha o presidente-torcedor. "Somos o único clube do Rio Grande do Norte, que eu conheço, que não deve um centavo a ninguém", diz. "Já quiseram acabar de vez com o time, mas eu disse: 'só acaba quando eu morrer'. Como eu ainda estou vivendo, o time ainda está aí (risos)", conta.
Mais que um cartola, Ranilson é um voluntário do futebol. "Sempre que a situação aperta", como ele diz, algum clube o chama para pedir uma ajuda em sua inscrição para algum campeonato ou para sua inserção no quadro de filiados da federação. A própria FNF, da qual Ranilson já foi candidato à presidência, conta com ajudinha aqui e ali na hora da elaboração dos regulamentos dos campeonatos, segundo ele. Com experiência de sobra no meio do futebol, Ranilson viveu várias alegrias no futebol. A mais marcante delas veio juntamente com a maior decepção de sua carreira. Em 1970 Ranilson era goleiro da Seleção de Futsal de Ceará-Mirim. O time disputava o tetracampeonato estadual naquele ano e tinha o então goleiro do Força e Luz como arqueiro. Após o caneco conquistado Ranilson foi eleito goleiro do ano pela crônica esportiva potiguar, reconhecimento que não veio por parte da Seleção do Rio Grande do Norte. Ele não foi convocado naquele ano, tendo perdido a vaga para um dos goleiros reservas do ABC naquele ano, que sequer havia entrado em uma partida oficial com a camisa de seu time. Pelo lado bom e pelo ruim esse foi o ano mais marcante da carreira de Ranilson como atleta. Depois vieram as glórias fora dos campos.
A mais marcante delas, um serviço ao futebol do Rio Grande do Norte, como ele diz, foi a derrubada do então presidente da FNF, Alexandre Cavalcanti. Ranilson perdeu a eleição para Alexandre e, incomodado com o insucesso e com o modo administrativo do novo presidente, resolver abrir o olho de todo mundo a respeito dos desmandos na entidade. "O pontapé inicial para a renúncia de Alexandre foi dado por mim com essa pressão em cima dele", lembra. O lado bom da saída do jornalista da Federação, segundo ele, foi o início do mandato de José Vanildo, que "iniciou uma nova fase no futebol daqui", como ele destaca.
Do DN Online
Tendo defendido apenas o Força e Luz como jogador profissional, Ranilson hoje se mostra um apaixonado pelo time. Em entrevista ao Poti no campo do conjunto Pajuçara, onde mora, o ex-goleiro fez questão de vestir a camisa que estava guardada no armário há quase 40 anos. Presidente do clube, ele mantém - com a ajuda de algumas pessoas - suas atividades como time profissional em dia com as federações Norte-Riograndense (FNF) e Brasileira (CBF) de futebol. Provas de amor ao clube do coração não faltam. Até a casa onde morava em Mirassol teve que ser vendida para saldar dívidas do clube, fato que orgulha o presidente-torcedor. "Somos o único clube do Rio Grande do Norte, que eu conheço, que não deve um centavo a ninguém", diz. "Já quiseram acabar de vez com o time, mas eu disse: 'só acaba quando eu morrer'. Como eu ainda estou vivendo, o time ainda está aí (risos)", conta.
Mais que um cartola, Ranilson é um voluntário do futebol. "Sempre que a situação aperta", como ele diz, algum clube o chama para pedir uma ajuda em sua inscrição para algum campeonato ou para sua inserção no quadro de filiados da federação. A própria FNF, da qual Ranilson já foi candidato à presidência, conta com ajudinha aqui e ali na hora da elaboração dos regulamentos dos campeonatos, segundo ele. Com experiência de sobra no meio do futebol, Ranilson viveu várias alegrias no futebol. A mais marcante delas veio juntamente com a maior decepção de sua carreira. Em 1970 Ranilson era goleiro da Seleção de Futsal de Ceará-Mirim. O time disputava o tetracampeonato estadual naquele ano e tinha o então goleiro do Força e Luz como arqueiro. Após o caneco conquistado Ranilson foi eleito goleiro do ano pela crônica esportiva potiguar, reconhecimento que não veio por parte da Seleção do Rio Grande do Norte. Ele não foi convocado naquele ano, tendo perdido a vaga para um dos goleiros reservas do ABC naquele ano, que sequer havia entrado em uma partida oficial com a camisa de seu time. Pelo lado bom e pelo ruim esse foi o ano mais marcante da carreira de Ranilson como atleta. Depois vieram as glórias fora dos campos.
A mais marcante delas, um serviço ao futebol do Rio Grande do Norte, como ele diz, foi a derrubada do então presidente da FNF, Alexandre Cavalcanti. Ranilson perdeu a eleição para Alexandre e, incomodado com o insucesso e com o modo administrativo do novo presidente, resolver abrir o olho de todo mundo a respeito dos desmandos na entidade. "O pontapé inicial para a renúncia de Alexandre foi dado por mim com essa pressão em cima dele", lembra. O lado bom da saída do jornalista da Federação, segundo ele, foi o início do mandato de José Vanildo, que "iniciou uma nova fase no futebol daqui", como ele destaca.
Do DN Online
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