quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando vale a pena trocar a placa-mãe do computador?

Assim como o nome do componente deixa claro, a placa-mãe é uma peça de hardware essencial para qualquer computador. Afinal, esse dispositivo é responsável por estabelecer comunicações entre o processador, pentes de memória RAM, disco rígido e a placa de vídeo, vitais para o funcionamento de qualquer máquina.

Como nem sempre uma simples mudança de periféricos é suficiente para melhorar o desempenho obtido, muitas vezes é preciso tomar uma decisão importante e investir na compra de uma nova placa-mãe. Tal atitude muitas vezes pode significar investir em um computador totalmente novo, principalmente quando as demais peças estão desatualizadas.

Para tornar mais fácil tomar essa decisão importante, neste artigo listamos quais os principais motivos que indicam quando é hora de trocar esse componente essencial. Lembre-se de que nem sempre o último dispositivo a sair no mercado é recomendado para todos os tipos de usuários, e que, muitas vezes, não há problemas em investir na compra de peças de hardware um pouco mais antigas.

Placa antiga estragada

Esse é o melhor motivo para investir na compra da uma nova placa-mãe. Afinal, mesmo que os demais componentes da máquina não sofram de nenhum problema, não será possível usá-los corretamente se a peça responsável por estabelecer comunicações entre eles está danificada.

Porém, antes de investir na compra de um novo hardware, é preciso se certificar de que a escolha feita possui os soquetes necessários para a conexão dos demais dispositivos. Esse é um detalhe que deve ser levado a sério, já que investir em uma peça errada pode obrigar o usuário a ter que adquirir um processador novo ou substituir o tipo de memória RAM utilizada, por exemplo.

Portanto, antes de pensar em comprar uma placa-mãe substituta, anote detalhadamente todas as características dos demais dispositivos utilizados. Isso é especialmente importante quando se fala em peças de hardware antigas, que possuem características bastante específicas quanto ao tipo de equipamento em que podem ser utilizadas.

Nas placas-mãe mais recentes, a padronização de tecnologias torna esse processo mais tranquilo. Porém, isso não significa que a atenção deve ser diminuída: lembre-se sempre de que, sem o dispositivo adequado, não será possível aproveitar nenhum recurso do computador.

Sistemas desatualizados

O próprio fato de a placa-mãe ter apresentado algum problema grave que a tenha feito parar de funcionar pode indicar que ela não é a única peça que se deve substituir, especialmente quando se trata de máquinas mais antigas. Afinal, isso pode indicar que a vida útil dos componentes da máquina já está próxima do fim, o que nos leva ao item abaixo.

Melhoria geral do computador

Especialmente quando se trata de hardwares desatualizados, nem sempre vale à pena investir somente na compra de uma placa-mãe substituta. Afinal, isso muitas vezes significa gastar dinheiro para continuar usando um computador com baixo desempenho e que tem dificuldades em abrir até mesmo os aplicativos mais simples disponíveis atualmente.

Como os modelos de processador e memória utilizados pela máquina limitam as escolhas da nova peça de hardware comprada, nem sempre aquilo que se acredita ser uma melhoria de desempenho apresenta uma vantagem real. Afinal, não é nada vantajoso investir em uma peça de hardware nova com o único objetivo de reviver aquele computador com processador Celeron e memória RAM máxima de 512 MB.

Muitas vezes, uma placa-mãe antiga, além de difícil de encontrar no mercado, está disponível por um preço muito próximo ao de um computador totalmente novo, incluindo peças como processador, memória RAM e disco rígido mais potentes. Isso fica especialmente evidente quando a intenção é comprar uma máquina com características simples, cujo preço está a cada dia mais acessível.

Caso decida investir em um componente inteiramente novo, lembre-se de que isso também pode implicar em ter que investir também em um novo processador, pentes de memória, placa de vídeo e, em alguns casos, até mesmo em um gabinete inteiramente diferente. Dessa forma, procure se planejar financeiramente antes de decidir que é a hora de fazer uma melhoria geral no hardware utilizado.

Componentes “futureproof”

Quem gosta de trabalhar com aplicações pesadas ou de se divertir com jogos de última geração também deve ficar atento à placa-mãe utilizada e procurar investir em peças “futureproof”. Esse conceito envolve investir em peças com tecnologias apontadas como tendência pela indústria e que devem se manter vigentes pelos próximos anos.

Claro, se a intenção é investir somente em uma máquina básica, praticamente qualquer placa-mãe disponível no mercado serve. Basta saber qual o processador que se deseja utilizar para construir todo o resto da máquina baseado em suas características – história bastante diferente em computadores de alto desempenho.

Comprar uma placa-mãe um pouco mais cara pode significar não ter que se preocupar com esse tipo de componente durante um bom tempo. No longo prazo, o investimento necessário se dilui, e melhorar o computador se trata de uma questão de adquirir somente mais memória, discos rígidos com maior capacidade ou uma placa de vídeo mais recente.

Para conferir mais detalhes sobre como investir na compra de uma placa-mãe adequada às tecnologias mais recentes do mundo da informática, confira o artigo “O que uma placa-mãe top de linha deve ter?”.

Casos muito específicos

Existem casos bastante específicos em que a mudança de algum dispositivo também pode implicar em investir em uma placa-mãe nova. Embora não seja mais uma situação tão comum, investir em uma placa de vídeo de uma fabricante diferente daquela que se possui pode significar ter que comprar uma peça de hardware que possua os soquetes de conexão apropriados.

Felizmente, isso é algo cada vez mais raro, já que as fabricantes estão investindo cada vez mais em modelos com conexões híbridas. O fato de empresas diferentes optarem pelos mesmos padrões de tecnologia também beneficia os consumidores, embora ainda haja casos em que as entradas disponíveis nas placas-mãe limite bastante as opções de componentes a utilizar.

Fonte: TecMundo

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