A TIM Participações estima investir mais de 350 milhões de reais na infraestrutura de sua rede de telefonia móvel de quarta geração (4G) em 2013, afirmou à Reuters nesta terça-feira o diretor de suprimentos e logística da operadora, Daniel Hermeto.
A controlada do grupo Telecom Italia espera lançar comercialmente seus serviços de 4G na segunda metade do primeiro trimestre para as cidades-sede da Copa das Confederações, em linha com a exigência do governo de ter o 4G nessas localidades em abril.
As cidades que sediarão jogos da Copa das Confederações serão Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.
Para a cidade de São Paulo, importante região para o setor de telecomunicações no país, Hermeto afirmou que o 4G ficará para uma parte posterior da oferta dos serviços, já que a meta mais imediata é cumprir as exigências previstas no edital de licitação das radiofrequências que serão utilizadas para a quarta geração, realizada em junho pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
"São Paulo vai ser numa etapa posterior... O foco no primeiro momento é atender bem ao que nós fizemos compromisso junto à Anatel", afirmou Hermeto.
"(Mas) a gente está desenhando um plano para São Paulo... Naturalmente que estamos tentando atender as oportunidades que teria para fazer além do compromisso com a Anatel", afirmou o executivo.
A TIM informou nesta terça-feira ter escolhido as fabricantes de equipamentos Ericsson, Huawei e Nokia Siemens para a instalação de suas redes 4G, sendo a última operadora a anunciar seus parceiros para essa nova fase da telefonia móvel.
"Prevejo investimento para o ano que vem de mais de 350 milhões de reais", afirmou o diretor da TIM, acrescentando que o montante considera principalmente antenas e cabeamento, e exclui outros investimentos como na rede principal ou em tecnologia da informação.
De acordo com o diretor de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, o primeiro pedido para as fabricantes já foi feito, mas não há um prazo exato para a entrega ainda.
Girasole afirmou ainda que há uma característica benéfica para a operadora na escolha desses fornecedores, que já trabalham em 2G e 3G da TIM. "A lógica da nossa escolha é uma lógica da eficiência operacional", disse ele.
Fonte: G1
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