A revista Forbes divulgou essa semana uma interessante experiência de pesquisadores do Istituto Italiano di Tecnologia (IIT), sediado em Gênova, na Itália. Eles criaram uma maneira de dar propriedades extras para o papel, incluindo magnetismo, impermeabilização, fluorescência, e até mesmo a capacidade de combater bactérias. E o melhor: não precisaria mudar nada na forma como o papel é fabricado.
O processo se baseia na obtenção de moléculas individuais (monômetros) em papéis ou outros materiais (que não sejam tecidos) para depois se conectarem com nanopartículas específicas que formam um polímero e que depois são dispersas em uma solução.
O efeito físico sobre o papel depende das nanopartículas utilizadas: se adicionar óxido de ferro, a solução de polímero irá se tornar magnética; já as nanopartículas de prata farão com que as fibras tornem-se antibióticas.
Para o Dr. Roberto Cingolani, que lidera a equipe, o papel com propriedades antibacterianas poderá ser usado na área de saúde e indústria alimentar, e o magnético e fluorescente em documentos oficiais e dinheiro. Já o papel impermeável poderá proteger documentos importantes.
Fonte: TecMundo
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