Em 2009, um grupo de deputados franceses apresentaram um projeto de lei para obrigar fotos retocadas digitalmente a usarem um aviso sobre a modificação. O objetivo deles era lutar contra a imposição de estereótipos de beleza por parte da imprensa e publicidade, que estava induzindo muitas pessoas a bulimia e anorexia.
O assunto, bastante polêmico, levou o professor de computação do Dartmouth College e especialista forense Hany Farid, a criar um software disponível como plugin do Photoshop, que analisa imagens, classificando-as numa escala de 1 a 5, após medir seu grau de manipulação digital.
Segundo Farid, sua ideia não é demonizar o Photoshop, mas expor a verdade aos consumidores, que tem o direito de saber a verdade sobre os retoques. De acordo com a ONG Change.org, 80% das mulheres se sentem mal após ver um anúncio com modelos lindas, mas geralmente, retocadas pelas ferramentas do programa, só nos Estados Unidos.
Fake detector
O algorítimo criado por Farid confere notas de 1 a 5 ao nível de manipulação digital das fotos e as classifica com tarjas coloridas:
- Tarja branca – Imagens levemente corrigidas na luminosidade, ou que possuem ajustes leves de imperfeições;
- Tarja amarela – identificam as correções de manchas na pele, olheiras, rugas finas no canto dos lábios e olhos;
- Tarja laranja – Alisamento de rugas profundas, mexidas nas imperfeições graves da pele, modificações sutis de anatomia;
- Tarja vermelha – Modificações na anatomia e rejuvenescimento radical;
- Tarja preta – Falsificação de anatomia, enxertos, recauchutagem pesada.
Fonte: TecMundo
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