Não é novidade que para um adulto acordar descansado é necessário mais que oito horas de sono. Na hora de dormir elementos como um ambiente calmo, escuro e bem arejado pode favorecer o merecido descanso do corpo. Mas mesmo respeitando todos esses pré-requisitos, é comum que algumas pessoas ainda acordem se queixando de falta de disposição ou apresentem sonolência durante o dia. Nestes casos o problema pode estar na falta de qualidade do sono.
Sintomas como dores de cabeça pela manhã, falta de atenção e de memória são alguns dos indícios de uma noite mal dormida que pode ser ocasionada por dificuldades respiratórias durante a noite. “É comum que uma pessoa que ronque e/ou sofra de algum tipo de apneia tenha o sono profundo interrompido por diversas vezes durante a noite e, por isso, por mais que respeite as oito horas diárias de sono, nunca irá se sentir descansada. Além disso o prolongamento dessa situação pode resultar em sérios danos à saúde”, explica a Dentista e Especialista em Ronco e Apneia e, Andréa Johnson.
Segundo dados divulgados pela BBC Brasil, em qualquer idade indivíduos que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer comparado a alguém da mesma idade que possui boas noites de sono. Entre homens de 40 a 70 anos, o aumento do risco é ainda maior: esses sintomas podem indicar o dobro de chances de uma morte prematura para a mesma faixa de idade, afirmaram os pesquisadores.
Publicado na revista científica online Public Library of Science (PLoS), o estudo acompanhou mais de 6,4 mil homens e mulheres durante oito anos. Segundo os pesquisadores, um em cada quatro homens e uma em cada dez mulheres tem problemas para respirar quando dormem. Além de roncar alto, indivíduos afetados por estes problemas podem também se engasgar durante o sono e apresentar sonolência no dia seguinte. O estudo ainda aponta que na maioria das vezes os casos não são diagnosticados.
“É muito importante que as pessoas percebam que, diferente do que era dito antigamente, o ronco não é sinal de um estado de sono profundo, muito pelo contrário ele é um alerta de que o ar não está circulando da maneira correta quando o corpo está em repouso’’, conta a Dr. Andréa que ainda faz uma advertência “Para quem é casado ou dorme com uma pessoa que ronca, lembre-se que o seu descanso também está sendo prejudicado’’.
Para aqueles que sofrem com esses problemas, a solução pode ser simples. “Hoje contamos com a tecnologia para amenizar e até resolver os problemas relacionados ao ronco e a apneia. Na odontologia encontramos soluções que viabilizam e facilitam a passagem do ar pelas vias respiratórias que são as placas intraorais atreladas a mudanças de hábitos como uma mais vida saudável”, conclui a especialista.
Ronco e apneia
O ronco é um sinal de estreitamento das vias aéreas e de um esforço respiratório durante o sono. Quando isso ocorre, o volume de ar necessário para oxigenação do corpo precisa ser inspirado a uma velocidade mais alta ocasionando a vibração sonora dos tecidos moles da região bucal.
A Apneia do Sono Obstrutiva (ASO) é uma desordem respiratória do sono debilitante definida como uma parada respiratória durante 10 segundos ou mais (apneia é uma palavra grega que significa "sem ar"). Durante o sono, os músculos do corpo relaxam, permitindo que os tecidos moles do palato e da garganta e a língua obstruam as vias aéreas. O corpo reage interrompendo o sono profundo, restaurando a respiração normal, mas priva a pessoa de ter uma "boa noite de sono".
A apneia, quando não tratada, pode ser considerada uma doença grave que pode causar, além na queda de qualidade de vida pela sonolência diurna excessiva e má qualidade de sono, um risco aumentado para problemas cardíacos como pressão alta, batimento cardíaco irregular, infarto do miocárdio e até impotência.
Estima-se que, no Brasil, de 27% a 32% dos acidentes de trânsito e de 17% a 19% dos mortos no trânsito são provocados por cochilos dos condutores enquanto dirigem.
A especialista e a técnica utilizada para o tratamento
A Dra. Andréa Johnson é membro da Associação Brasileira do Sono e atua no tratamento do ronco e da apneia há mais de 10 anos. Com especialização em prótese pela ABO-MG e estágios realizados na Alemanha e nos Estados Unidos, a Dra. Andréa fundou, em 1998, o laboratório Moldmaker em parceria com a Erkodent, mutlinacional do ramo odontológico com foco na confecção de placas intraorais.
Proprietária da marca Clínica do Ronco, atualmente trabalha com a placa intraoral Apnea-RoncoStop. Um aparelho ergonômico e biocompatível feito a partir de duas pequenas placas transparentes de copoliéster, uma para a maxila e outra para a mandíbula que aumentam a abertura da faringe. A velocidade do ar inspirado decresce, assim como as vibrações geradoras de ruídos dos tecidos moles e o número de episódios de apneia durante o sono reduz significativamente.
Além de confortável, O Apnea-RoncoStop funciona bem em 95% dos casos de ronco e apneia de leve a moderada e em 30% dos casos de apneia severa.
Segundo dados divulgados pela BBC Brasil, em qualquer idade indivíduos que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer comparado a alguém da mesma idade que possui boas noites de sono. Entre homens de 40 a 70 anos, o aumento do risco é ainda maior: esses sintomas podem indicar o dobro de chances de uma morte prematura para a mesma faixa de idade, afirmaram os pesquisadores.
Publicado na revista científica online Public Library of Science (PLoS), o estudo acompanhou mais de 6,4 mil homens e mulheres durante oito anos. Segundo os pesquisadores, um em cada quatro homens e uma em cada dez mulheres tem problemas para respirar quando dormem. Além de roncar alto, indivíduos afetados por estes problemas podem também se engasgar durante o sono e apresentar sonolência no dia seguinte. O estudo ainda aponta que na maioria das vezes os casos não são diagnosticados.
“É muito importante que as pessoas percebam que, diferente do que era dito antigamente, o ronco não é sinal de um estado de sono profundo, muito pelo contrário ele é um alerta de que o ar não está circulando da maneira correta quando o corpo está em repouso’’, conta a Dr. Andréa que ainda faz uma advertência “Para quem é casado ou dorme com uma pessoa que ronca, lembre-se que o seu descanso também está sendo prejudicado’’.
Para aqueles que sofrem com esses problemas, a solução pode ser simples. “Hoje contamos com a tecnologia para amenizar e até resolver os problemas relacionados ao ronco e a apneia. Na odontologia encontramos soluções que viabilizam e facilitam a passagem do ar pelas vias respiratórias que são as placas intraorais atreladas a mudanças de hábitos como uma mais vida saudável”, conclui a especialista.
Ronco e apneia
O ronco é um sinal de estreitamento das vias aéreas e de um esforço respiratório durante o sono. Quando isso ocorre, o volume de ar necessário para oxigenação do corpo precisa ser inspirado a uma velocidade mais alta ocasionando a vibração sonora dos tecidos moles da região bucal.
A Apneia do Sono Obstrutiva (ASO) é uma desordem respiratória do sono debilitante definida como uma parada respiratória durante 10 segundos ou mais (apneia é uma palavra grega que significa "sem ar"). Durante o sono, os músculos do corpo relaxam, permitindo que os tecidos moles do palato e da garganta e a língua obstruam as vias aéreas. O corpo reage interrompendo o sono profundo, restaurando a respiração normal, mas priva a pessoa de ter uma "boa noite de sono".
A apneia, quando não tratada, pode ser considerada uma doença grave que pode causar, além na queda de qualidade de vida pela sonolência diurna excessiva e má qualidade de sono, um risco aumentado para problemas cardíacos como pressão alta, batimento cardíaco irregular, infarto do miocárdio e até impotência.
Estima-se que, no Brasil, de 27% a 32% dos acidentes de trânsito e de 17% a 19% dos mortos no trânsito são provocados por cochilos dos condutores enquanto dirigem.
A especialista e a técnica utilizada para o tratamento
A Dra. Andréa Johnson é membro da Associação Brasileira do Sono e atua no tratamento do ronco e da apneia há mais de 10 anos. Com especialização em prótese pela ABO-MG e estágios realizados na Alemanha e nos Estados Unidos, a Dra. Andréa fundou, em 1998, o laboratório Moldmaker em parceria com a Erkodent, mutlinacional do ramo odontológico com foco na confecção de placas intraorais.
Proprietária da marca Clínica do Ronco, atualmente trabalha com a placa intraoral Apnea-RoncoStop. Um aparelho ergonômico e biocompatível feito a partir de duas pequenas placas transparentes de copoliéster, uma para a maxila e outra para a mandíbula que aumentam a abertura da faringe. A velocidade do ar inspirado decresce, assim como as vibrações geradoras de ruídos dos tecidos moles e o número de episódios de apneia durante o sono reduz significativamente.
Além de confortável, O Apnea-RoncoStop funciona bem em 95% dos casos de ronco e apneia de leve a moderada e em 30% dos casos de apneia severa.
Do DN Online
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