Desde os primeiros minutos de jogo, os torcedores gritavam: “o Ronaldo vem aí e o bicho vai pegar”. O Fenômeno aguardava no vestiário seus últimos momentos com a camisa da seleção brasileira.
Aos 25 minutos de jogo, Ronaldo apareceu uniformizado na boca do túnel. Com a nove nas costas, bateu uma bola com o filho Ronald. Cinco minutos depois, subiu para o gramado e foi ovacionado pelos torcedores.
Substituição no Brasil: sai Fred e entra Ronaldo. Festa da torcida, que resistia ao frio e ao vento no Pacaembu.
Nos 15 minutos que esteve em campo, a seleção brasileira, como não poderia deixar de ser, ficou em função do camisa 9. Todos os passes tentavam deixar o Fenômeno de frente para o goleiro. E chances para marcar na despedida não faltaram. Foram três.
Na primeira, aos 35, ele recebeu cruzamento de Neymar e bateu em cima do goleiro romeno. Três minutos depois, Robinho rolou e Ronaldo isolou para a arquibancada. Na última, aos 41, Neymar rolou passe açucarado e o camisa 9 chutou para boa defesa do goleiro adversário.
Nos velhos tempos, Ronaldo não desperdiçaria nenhuma das três. A forma está longe daquela em que o Fenômeno conquistou o pentacampeonato para a seleção em 2002 e se tornou o maior artilheiro das Copas em 2006, ao anotar 15 gols em Mundiais.
O que sobrou foi o ótimo posicionamento e o carisma com os torcedores. Após o árbitro encerrar o primeiro tempo, Ronaldo deu uma volta olímpica e foi saudado por todos os presentes. Logo depois, ele agradeceu a todos e lamentou as chances perdidas.
“Vocês são demais. Tive três chances de gol e não consegui fazer. Infelizmente não consegui fazer. Seria uma retribuição por tudo o que vocês fizeram por mim. Vocês me aceitaram do jeito que eu sou. Choraram quando eu chorei, sorriram quando eu sorri. Só tenho que agradecer todo o povo brasileiro pelo apoio. E até breve agora na minha vida fora dos campos", disse Ronaldo em pronunciamento ainda no gramado.
Fonte: Carnaúba Notícias
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