Tradicional no automobilismo, o Brasil não vive atualmente um dos seus melhores momentos na modalidade. Apenas dois pilotos canarinhos estão inscritos no Circuito Mundial WSK Master Series e um deles é potiguar: Victor Uchôa, que, aos 10 anos de idade, já é uma das apostas para o futuro do automobilismo do Brasil. O outro brasileiro é o paulista Giuliano Raucci, mas sobre ele Victor ainda tem uma vantagem. O potiguar já conseguiu ser inserido na elite com apenas 10 anos de idade e é o piloto brasileiro mais jovem a chegar nesse nível na carreira. "Tudo na carreira dele vem acontecendo muito rápido e, por isso, acreditamos tanto que ele vai dar ainda mais orgulho ao Brasil", disse o pai e empresário do garoto, Gláucio Uchôa.
Com essa representatividade para o automobilismo nacional, a equipe do piloto trata a carreira dele com muito profissionalismo. Um dos trabalhos de mais importância, a medida que o seu crescimento vai acontecendo, é o psicológico, que contribuiu no planejamento da carreira de Victor Uchôa, no intuito de dar toda a orientação precisa, para a família e o piloto, para que ele encare a responsabilidade naturalmente. No ano passado, o kartista comprovou a sua eficiência técnica, quando integrou a equipe do bicampeão mundial Fernando Alonso e foi campeão brasileiro do GP Brasil de Kart e vice-campeão do Mundial Easykart final "d". Em 2008, ele já havia sido vice-campeão Sul-Americano. A equipe de Victor Uchôa entende essa importância do piloto para o futuro do automobilismo brasileiro e procura gerir a carreira do kartista, de um modo que todas as expectativas sejam alcançadas. Para isso, o piloto já conta com o apoio das marcas Unimed Natal, Faculdade dos Guararapes, Hotel Sombra e Água Fresca, Ster Bom, Livraria Câmara Cascudo, Escola Lápis de Cor e Banco do Nordeste.
Gláucio Uchôa, pai, empresário e principal responsável pelo planejamento da carreira do piloto, está feliz com o resultados conseguidos até agora e tem muitos motivos para se orgulhar, apesar das dificuldades enfrentadas recentemente, em que a Federação Potiguar de Automobilismo se negou a assinar o documento em que autoriza o piloto a se beneficiar com a Lei de Incentivo ao Esporte. O benefício seria suficiente para que Victor Uchôa e o piloto 'capacete de ouro' Gabriel Sereia, que também estaria inserido no projeto, pudessem ser os únicos representantes brasileiros em diversas competições na Europa. "Esse foi um baque muito grande, pois perdemos um investimento muito alto e poderíamos colocar Victor Uchôa em diversas competições na Europa, sendo o único representante brasileiro", disse Gláucio Uchôa.
Fonte: DN Online
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