No palco da final da Copa de 1998 e sob os olhos do carrasco Zinedine Zidane, presente no Stade de France, a seleção brasileira mais uma vez sucumbiu diante da França. Com um gol de Benzema, os franceses venceram por 1 a 0 o Brasil, no primeiro amistoso da equipe de Mano Menezes em 2011.
O lance capital do jogo fez o torcedor se lembrar de outra Copa, a da África do Sul: aos 40 minutos do primeiro tempo, Hernanes deu um chute no peito de Benzema, num golpe parecido com o do holandês De Jong sobre o espanhol Xabi Alonso na decisão do Mundial do ano passado. E o jogo, que vinha equilibrado até aquele momento, ficou à feição para a França, que luta para recuperar o prestígio diante da sua torcida após os seguidos vexames dentro e fora de campo em 2010.
O Brasil, que já acumula duas vitórias seguidas - antes, havia perdido para a Argentina - voltará a jogar dia 27 de março, contra a Holanda. Contra a França, a seleção pentacampeã mundial já acumula um jejum de 19 anos - a última vitória aconteceu em 1992.
Com um a mais, França domina o segundo tempo
A primeira etapa passaria totalmente em branco se não fosse a entrada desleal de Hernandes. O Brasil até começo animado, buscando o ataque, mas a pressão não se confirmou e o jogo ficou amarrado no meio do campo. Nenhuma das duas equipes criava oportunidades reais de gol, e os torcedores só não se irritaram porque preferiram se divertir fazendo seguidas 'olas' na arquibancada.
No segundo tempo, com um jogador a mais, a França sobrou na partida. O Brasil não conseguiu sequer chegar ao ataque, mesmo após as substituições feitas por Mano Menezes, que trocou o estreante Renato Augusto e o veterano Robinho por Jadson, que também fez sua estreia na seleção, e o volante Sandro.
Logo aos dois minutos, Benzema recebeu sozinho na área, ajeitou no peito e bateu forte mas a bola bateu nos zagueiros David Luiz e Thiago Silva. O gol saiu logo depois, aos oito: Menez passou por dois na direita, foi ao fundo e cruzou na medida para Benzema completar na pequena área.
Com o Brasil pressionado, quem começou a se destacar foi o goleiro Júlio César, que mostrou em sua volta à seleção a segurança e os reflexos que exibia antes da Copa de 2010. Aos dez, Benzema cabeceou à queima-roupa e o camisa 1 do Brasil evitou o segundo gol. Cinco minutos depois, nova finalização do camisa 10 francês, num chute cruzado, e Júlio César salvou com a mão direita.
Da Agência O Globo
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