quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estudo revela que traição está no sangue

Uma pesquisa feita pela Universidade do Estado de Nova York, nos Estados Unidos, mostrou que uma em cada quatro pessoas tem o gene DRD4, apelidado de gene da traição. Segundo os cientistas, homens e mulheres com esta característica genética têm uma facilidade maior para trair e, quando traem, costumam manter casos esporádicos com diversas pessoas em vez de se envolver com uma só.
O pesquisador Justin Garcia, coordenador do estudo, afirma que é claro que vários fatores, e não só um gene, abrem espaço para uma traição. Mas no estudo feito com 189 pessoas, foi possível perceber que aqueles que carregavam o DRD4 traiam duas vezes mais do que os sem esta característica genética.
"Descobrimos que indivíduos com esta variação genética tinham uma tendência maior à infidelidade. A motivação parece vir da forma como o cérebro processa a dopamina, neurotransmissor ligado ao sistema de recompensas. É como se, durante a traição, eles recebessem uma descarga maior de prazer", escreveu Garcia na revista especializada PloS.
"Pessoas com esse gene podem se sentir felizes em um relacionamento sério, mas ao mesmo tempo podem ter uma vontade quase incontrolável de trair o parceiro", completou.
Para Garcia, o gene não necessariamente irá aumentar as chances de infelicidade conjugal. O pesquisador acredita que o impulso da traição pode ser canalizado de outras formas: "O gene DRD4 também está ligado a uma visão política mais liberal e a um comportamento mais aventureiro".
Da Agência O Globo

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