sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Enem 2010 é liberado pela Justiça

A liminar que suspendia o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no último fim de semana, foi derrubada na manhã desta sexta-feira(12) pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria. 

O exame havia sido suspenso na segunda-feira (8), em todo o país, depois de uma decisão da Justiça Federal do Ceará. O Ministério da Educação (MEC) ainda não se pronunciou sobre a decisão do TRF.

A decisão da juíza cearense Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara, citou os erros verificados na prova e disse que a realização de um novo exame poderia beneficiar um determinado grupo de estudantes. 

A decisão também recomendava a suspensão da divulgação do gabarito, da abertura de um site oficial para receber reclamações dos estudantes que se sentiram prejudicados e a realização da nova prova.

Na última quinta-feira (11), o MEC recorreu da decisão, por meio da Advocacia Geral da União. O ministério alegou que a teoria de resposta ao item (TRI), aplicada na elaboração e correção do Enem, garante que a nova prova terá o mesmo grau de dificuldade e não vai acarretar em vantagem a alguns estudantes. 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o advogado geral Luís Inácio Adams devem participar de uma reunião no TRF5, no Recife, ainda nesta manhã, para conversar sobre o exame.

Histórico
Durante a aplicação do Enem no último domingo (7), a folha em que os estudantes marcam as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame tinha 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova teriam sido avisados para orientar os estudantes que seguissem a ordem numérica das questões. O Inep garantiu que nenhum estudante será prejudicado, caso tenha sido mal orientado.



Fonte:  No Minuto

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