sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Orquestra Sinfônica do RN retoma atividades na próxima semana

Com as atividades suspensas devido a problemas estruturais na sala de ensaio, os músicos contratados pela Fundação José Augusto se reunirão na próxima quarta-feira (3) para articular a volta da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN), que não se apresenta desde maio deste ano. 

De acordo com o coordenador do grupo, Luís Antônio de Paiva, a reunião terá como objetivo organizar um calendário de ensaios e definir o repertório para o próximo concerto, marcado para o dia 15 de dezembro, na Assembleia Legislativa.

Segundo Paiva, a falta de manutenção registrada nos últimos meses na sala de ensaios da (localizada no TAM) impossibilitou a OSRN de manter o ritmo constante de apresentações. 

“Registramos problemas na climatização e na iluminação da sala, o que é grave já que a temperatura do ambiente é imprescindível para manter a afinação dos instrumentos e uma iluminação adequada é importante para que o músico visualize a partitura”, disse ele. Para driblar os problemas, observa, os músicos chegaram a ensaiar no salão nobre e no palco do teatro. 

Para o coordenador, a falta de recursos da Fundação José Augusto também contribuiu para atrasar a normalização da rotina da OSRN. Segundo ele, os problemas sendo resolvidos e, atualmente restam pendências apenas nos setores de iluminação e de som. “Estamos com 90% da iluminação da sala ok, e o sistema de som está recebendo os últimos reparos. Creio que a lentidão na readequação do espaço ocorreu por conta dos recursos limitados da FJA”, comentou.

O coordenador, que assumiu o posto na semana retrasada, explicou ao PortalNominuto.com que a suspensão dos trabalhos da Orquestra se deu apenas por motivos técnicos e que, atualmente, não há insatisfação entre os profissionais do grupo. “Os músicos estão ansiosos para retomar as apresentações”, disse, ressaltando que as constantes reivindicações salariais da categoria não tornaram a ocorrer, devido à aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Fundação, aprovado no último dia 30 de março.

Além dos problemas com a sala de ensaio, o coordenador chama atenção para outra dificuldade enfrentada atualmente pela Orquestra: a falta de músicos. A deficiência no número de profissionais, observa, podes ser explicada pelo fato de muitos músicos terem se aposentado ou deixado a OSRN para se dedicar a outros projetos. 

“Atualmente nosso grupo é de 49 pessoas, quando seriam necessárias 70. Falta gente em todas as áreas; cordas, metais, sopro e madeira. Nossa atual reivindicação é um concurso público, a ser realizado no início do próximo ano”, afirma Paiva. 



Fonte: No Minuto

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